quinta-feira, 30 de outubro de 2008

3ª Oficina em 30/10/2008

Estamos aqui blogando com os POIEs e vamos mostrar um pedacinho da segunda oficina.



Orientações para o aluno como comentar nos blogs

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Segunda Oficina em 22/10/2008

Foi muito prazeroso realizar a primeira oficina de blogs com meus colegas POIES. Acredito ter colaborado com todos relatando minha experiência com a construção de blogs bem como ter participado na discussão sobre a importância dos blogs para a aprendizagem na escola. Hoje estamos aqui, blogando com o pessoal da segunda oficina. Veja como alguns colegas avaliaram a experiência (vídeo da primeira oficina):




Blogs dos professores participantes da Oficina

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Oficina de Blog em 20/10/2008


Devido a minha obstinada mania de não ficar satisfeita em simplesmente fazer minhas representações mentais, mas querer publicá-las insistentemente na internet em páginas e páginas de blogs, fui convidada pela Tereza e pela Lourdes da Diretoria Regional de Educação (DRE) de Santo Amaro para passar um pouco dessa experiência aos meus colegas POIEs (Professor Orientador de Informática Educativa). A princípio fiquei preocupada, pois o pessoal é fera em Informática Educativa, mas pensando na riqueza da troca de experiências com os colegas que já vêm há anos descobrindo as manhas da navegação topei e aqui estou eu, no meio da oficina, mostrando ao pessoal como se publica uma apresentação em Power Point e texto, com o material que preparei para disponibilizar ao pessoal!


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Nabucco


Mais uma vez a ópera tem lugar nesta página, desta vez porque consegui mostrar um pedacinho do espetáculo que tenho assistido todos os meses, a apresentação do Projeto Ópera-Café, no Centro da Cultura Judaica. A descrição deste projeto encontra-se nos posts abaixo, de 18/julho e 21/junho/2008.

Nabucco, de Giuseppe Verdi é um tema bíblico e conta a história da invasão de Jerusalém por Nabucodonosor, e o êxodo do povo hebreu, escravizado na Babilônia.

Reproduzo aqui o que garimpou Iacov Hillel, o diretor geral e de iluminação do projeto pelo "Libreto de Temistocle Solera":

"O que considero mais importante na temática de 'Nabucco' é a guerra das religiões. A luta pelo poder através da religião está aí até hoje. É um assunto atual. A música é de uma angústia tremenda. Verdi, quando compôs Nabucco, sofria a pior das dores: a morte de dois filhos e da mulher. Sua angústia e a procura desesperada por uma explicação para a imensa perda são elementos da força quase brutal da partitura de Verdi. As orações e as preces, de que 'Nabucco' também está repleta, revelam ainda o desejo de elevação do espírito."




"Va pensiero", o famoso coro dos prisioneiros, cujo tema é a saudade de Sion, a terra natal. Essa música coral foi adotada como hino pelos italianos na luta pela unificação da Itália, então sob o domínio austro-húngaro.

Quantas vezes eu já cantei esta música com o extinto "Coral São Manuel", sob a regência da saudosa Dona Carminha. Si, va, pensiero...

Va pensiero sull'ali dorate./Va', ti posa sui clivi, sui coll,/ove olezzano tepide e mollil'aure/ dolci del suolo natal!Del Giordano le rive saluta,/di Sionne le torri atterrate./O mia Patria, sì bella e perduta!/O membranza sì cara e fatal!/Arpa d'or dei fatidici vati,/perché muta dal salice pendi?/Le memorie del petto riaccendi,/ci favella del tempo che fu!/O simile di Solima ai fati,/traggi un suono di crudo lamento;/o t'ispiri il Signore un concentoche/ ne infonda al patire virtùche/ ne infonda al patire virtùal patire virtù!/
(Vá, pensamento, sobre as asas douradas/Vá, e pousa sobre as encostas e as colinas/Onde os ares são tépidos e macios/Com a doce fragrância do solo natal!/Saúda as margens do jordão/E as torres abatidas do sião./Oh, minha pátria tão bela e perdida!/Oh lembrança tão cara e fatal!/Harpa dourada de desígnios fatídicos,/Porque você chora a ausência da terra querida?/Reacende a memória no nosso peito,/Fale-nos do tempo que passou!/Lembra-nos o destino de jerusalém./Traga-nos um ar de lamentação triste,/Ou o que o senhor te inspire harmonias/Que nos infundam a força para suportar o sofrimento.)

(As informações acima, com exceção da letra e tradução foram tiradas do livreto do Projeto Ópera-Café)

domingo, 7 de setembro de 2008

Minha metáfora

(Navegar é preciso, voar também é...)

Quando comecei a participar do ORKUT fui convidada pela amiga
Sol para uma comunidade sobre poesia, a Sociedade dos Pássaros-poetas. Lá, todos os participantes deviam escolher um pássaro para associar ao seu nome e as postagens deveriam ser poemas de sua autoria ou de poetas já conhecidos, ou não. Encontrei nesse site pessoas que revelavam uma grande sensibilidade e maestria ao escrever, e outros que como eu, tentavam jogar algumas palavras ao vento, voar como pássaro-poeta.
Na época participei um pouco, mas como eu não sei fazer poesia, não fui em frente... No entanto, foi lá que encontrei minha metáfora, ser martim-pescador. De lá pra cá, fui me descobrindo...

Uma vez disse Rubem Alves,"ainda bem que há os poetas, que salvam os nossos olhos da mesmice. Os poetas são os mestres da arte de ver, que se dedicam a abrir os olhos dos cegos.” E eu digo, ainda bem que há os pássaros-poetas, eles salvam o nosso olhar das coisas fúteis que ofuscam o espaço virtual. Seu canto feito em bandos encanta a nossa alma e nos faz lembrar de nossa verdadeira identidade.

))§((

Ao assumir a insígnia da comunidade escolhi o pássaro Martim-pescador (kingfisher), porque me achei até bem parecido com ele, que não voa muito...

O Martim é comum em beira de rios, lagos, lagunas, manguezais e beira-mar, em todo o Brasil e também no sul dos Estados Unidos, no México e em toda a América do Sul. Ele passa a maior parte do tempo pousado sobre pedras e árvores mortas, observando a água. Ao avistar um peixe, mergulha diretamente em sua direção. Executa migrações locais na Amazônia, aparentemente devido à dificuldade de pescar em águas turvas - o que ocorre durante e após as chuvas - ou em águas onduladas e encrespadas. Em períodos de águas turvas, alimenta-se também de insetos.
))§((

Photo by Lisa Sam67: original e outras

Eu também não sei voar como poeta. Em mim, as palavras não fluem como o vôo majestoso dos pássaros sagrados e consagrados do cosmos virtual. Não sei atirar versos linha abaixo revelando os muitos mundos, como fazem certos bichos voadores. Sou Martim, sou pescador. Vivo solitária sobre a pedra e olho pro rio. Procuro meu alimento que está a navegar por essas águas. Quando vejo o peixe-poema mergulho diretamente em sua direção. Mastigo-o e deglutindo seus pedaços sacio a minha fome. Se as águas estão turvas pelas cores, executo a migração, pego o peixe-imagem. Palavras ou imagens, vou metabolizando-as, uma a uma e incorporo-as em meu ser.

Na época fiz um

Lamento


No imobilismo de meu corpo sobre a pedra
o olhar navega sobre o fluxo das águas.
Os poemas saltitantes mostram-se e mergulham novamente
num correr sem fim.
A ânsia por devorá-los obriga-me a persegui-los até capturá-los.
As palavras deglutidas, incorporadas,
fazem de mim
um corpo denso
que resiste ao vôo.
Sinto o peso da metáfora que criei.


Martim-pescador

)) §((

Hoje, tempos depois, ao metabolizar as palavras e as imagens, estou aprendendo a devolvê-las ao ambiente na forma de um canto, um canto muito breve, o

canto dos haikais...

))§((

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Nova roupagem do Ver@cidade


Incentivada pelas energias frente ao novo, da amiga AINDA, resolvi resgatar velhas postagens a partir de novos olhares. A partir do meu blog Veracidade (na uol) trago as matérias revisitadas no novo hospedeiro WORDPRESS, que não segue o caminho fácil da Google em matéria de blog. Inicio pelo "Ao Entardecer", lindo filme que estimulou upload em minha mémória quando das passagens de meus pais para o outro lado...

Estas lembranças foram até o outro lado deste mundo na grande montanha Kinabalu, cujo amigo Losp ofereceu-me esta pérola de homenagem.

Veja a imagem de Losp no tamanho original e outras fotos aqui

Conheça o Veracidade revisitado

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Ópera de novo, mas diferente


Mais uma Ópera-Café que fui assistir no último domingo. Desta vez uma comédia romântica L'Elisir d'Amore, de Gaetano Donizetti. Outros cantores, porque o objetivo do projeto é trazer os melhores artistas da cena lírica brasileira e dar também oportunidade a jovens cantores. Assim, o Centro de Cultura Judaica difunde a ópera e forma platéias. Os diretores são os mesmos, no entanto sempre surpreendem, visto as maravilhas de espetáculos que venho assistindo. Desta vez a ação se passa numa aldeia na Itália do século XIX e como o próprio nome diz o amor está em foco. Entre encontros e desencontros se passam as cenas e os cantos. Destaque para "Una furtiva lagrima", uma das mais belas árias da história da ópera, como disse o diretor musical Mauro Wrona. É ele também, quem faz a narração da história, de forma extremamente simpática.

Minha única reclamação: não poder usar a câmera para filmar ou fotografar. Adoraria reproduzir aqui trechos do espetáculo, com os cantores brasileiros. Como não foi possível trouxe aqui o "bam-bam-bam" mundial.





E ainda sobre os grandes cantores de ópera do mundo, achei incríveis as fotos da exposição sobre Maria Callas clicadas por Carlos Filipe no Museu da Electricidade de Lisboa, que vai até 21 de setembro.



Veja mais fotos da exposição no "EuCarlosFilipe's Fotothing"

sábado, 21 de junho de 2008

Verismo

A segunda temporada do Ver@cidade mal começou e já está se tornando um egoblog. Isto porque depois do deleite com o poema da Aninha Dundes do Mentiras Sinceras, vera ainda continua o tema principal.

É que achei bem interessante esse movimento (por que será não?) que descobri existir, assistindo à Ópera-café, na Casa de Cultura Judaica.

Verismo, verum, verdade.

O verismo é uma corrente literária italiana surgida no final do século 19 a partir das obras de escritores e poetas italianos baseada num conjunto de fundamentos realistas. Nasceu sob influência do positivismo e seus princípios de fé na razão e na ciência, no método experimental e nos instrumentos infalíveis da pesquisa. Tornou-se um estilo de ópera italiana. Este destaca-se pelo realismo, por vezes até sórdido e violento, das descrições da vida cotidiana, especialmente das classes sociais mais baixas, rejeitando os assuntos históricos, míticos e grandiosos do Romantismo. Há quem considere que a ópera precursora do Verismo foi Carmen, de Georges Bizet (1875).

No entanto, a ópera que assisti, surgida desse movimento, foi Tosca, de Giacomo Puccini, cuja história se passa em Roma, em 1800. Em meio à Revolução Francesa, amores, desejos e intrigas culminam na tragédia.

Na Casa de Cultura Judaica, a proposta de apresentação é bem diferente, pois a ópera não se passa no palco, distante dos espectadores, mas sim em meio a eles, na cafeteria. É como se fizéssemos parte do espetáculo, pois os artistas correm em meio ao público. O diretor musical faz a narração do espetáculo antes dos atos e vai antecipando a história, principalmente porque é difícil entender o texto através do canto. Basta então apreciá-lo, junto à música e a interpretação.


Estou gostando muito de assistir a essas óperas neste formato. Já assisti Dom Giovanni, de Mozart, Dido e Aeneas, de Purcell e agora Tosca. Surpreendi-me com os artistas, maravilhosos. Que vozes ao meu lado! Pretendo não perder as próximas.

Abaixo um trecho da ópera Tosca que garimpei no you tube, com a famosa Maria Callas:



Esta parte foi muito emocionante, posso dizer mesmo, o ponto forte, em que os meus olhos, poderosos guardiões do espírito, se curvaram às águas, tanta a beleza.

domingo, 18 de maio de 2008

No ritmo alucinado

Entre tantas correrias reais e virtuais, afazeres demais porque vivo a procurar, destaco na 2ª temporada do Ver@cidade, o caminhar da R²A, um projeto de webradio. Pra falar mesmo com veracidade, não é bem uma webradio, porque pra chegar lá ainda falta muito, de técnica, conteúdo e tecnologia, mas sim uma produção em podcasts que hospedamos em blog pela web. Coordenar o grupo de alunos demanda paciência e obstinação, mas é também muito divertido e prazeroso. Que o digam meus amigos valiosos que tocam juntos esta empreitada, como a Priscilla, no dia-a-dia da evolução, o Zeca, quem nos levou para o mundo das rádios, a Beth, colaboradora nas descobertas internéticas, a Odelis, incentivo em várias faces, a Aline, nossa mais nova aquisição. Os alunos, parceiros e protagonistas, fazem do dever uma festa, uma bagunça, que no fim, apesar da brincadeira, vira uma produção de resultados.

Veja e ouça aí porque gosto deste trabalho:



domingo, 20 de abril de 2008

Ver@cidade - 2ª temporada

Delimitar território no blogger, crio aqui o Ver@cidade_3 ! A origem foi na uol, mas lá a evolução está muito aquém dos outros hospedeiros. Testo mais um e ainda vou decidir se aqui ou no Wordpress (Veracidade_2) ficará o principal.

Por enquanto visite a origem: Veracidade